O Parque Estadual Encontro das Águas, criado em 2004, está localizado no coração do Pantanal mato-grossense, reconhecido como a maior área alagada contínua do planeta. Abrangendo cerca de 108 mil hectares, o parque protege ecossistemas fluviais, terrestres e uma biodiversidade ímpar. Sua criação visou preservar as confluências dos rios Cuiabá e São Lourenço, que, além de sua importância ecológica, servem como habitat crucial para diversas espécies de fauna e flora. Conhecido como um santuário das onças-pintadas, o parque também possui uma história ligada às comunidades locais, que convivem em harmonia com o bioma, praticando atividades sustentáveis. Hoje, é um dos principais destinos para o ecoturismo no Pantanal, atraindo pesquisadores e turistas do mundo todo.
O parque é um dos mais importantes refúgios de biodiversidade do mundo, especialmente para a onça-pintada, símbolo do Pantanal. Ele protege ecossistemas únicos, regulando o ciclo das águas e garantindo a sobrevivência de espécies ameaçadas. Além disso, é essencial para as populações ribeirinhas, que se beneficiam da preservação ambiental para atividades econômicas sustentáveis. O parque é uma peça-chave na conservação do Pantanal, reconhecido como Patrimônio Mundial da UNESCO e Reserva da Biosfera.
O acesso ao Parque Estadual Encontro das Águas é realizado principalmente por meio de passeios organizados por agências de turismo autorizadas, que incluem taxas de preservação no valor do ingresso. Os custos variam conforme o roteiro, com valores médios entre R$ 150 a R$ 300 por pessoa, dependendo da duração e das atividades oferecidas, como passeios de barco e safáris. Recomenda-se reservar com antecedência, especialmente durante a alta temporada, para garantir disponibilidade e a melhor experiência.
Prepare-se para um clima tropical, com roupas leves, calçados confortáveis, chapéu, protetor solar e repelente. Câmeras com lentes longas são ideais para registrar a vida selvagem. Respeite as normas de preservação e nunca alimente os animais. Guias especializados são indispensáveis para garantir uma visita segura e enriquecedora. Hidrate-se bem e prefira pacotes turísticos que sigam práticas sustentáveis e de baixo impacto ambiental.
A melhor época para visitar é durante a seca, entre os meses de julho e outubro, quando os níveis dos rios baixam, facilitando os avistamentos de animais, especialmente as onças-pintadas. Durante o período de cheia, de novembro a março, as paisagens tornam-se exuberantes, mas o acesso é mais limitado. Planeje sua viagem de acordo com o tipo de experiência desejada.
O parque está situado a cerca de 145 km de Cuiabá, capital do Mato Grosso. De Cuiabá, siga pela Transpantaneira até Porto Jofre, que serve como porta de entrada. Para visitantes internacionais, voos diretos para Cuiabá são recomendados, com conexões frequentes saindo de São Paulo. A partir de Porto Jofre, o acesso é feito por barcos organizados por operadores turísticos. Contrate uma agência especializada para logística e segurança.
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